domingo, 18 de abril de 2010

A Fragilidade Humana


Quanto mais a humanidade evolui tecnologicamente mais refém fica dessa mesma tecnologia.
Hoje, se por qualquer motivo, os telemóveis deixassem de funcionar seria o caos nos países desenvolvidos. Escusado será dizer que o mesmo se aplica à Internet. Pior que as duas anteriores seria o colapso da energia eléctrica.
As tempestades solares, cíclicas, causam sempre distúrbios na comunicação de voz/dados e no transporte de energia eléctrica. Até ao momento o homem soube colmatar e reduzir a valores meramente residuais os efeitos nefastos dessas interferências.
Sem ser profeta da desgraça é óbvio que perante uma tempestade solar de grande proporção (elas são sempre enormes!) poderemos assistir a um colapso total dos meios de comunicação e de abastecimento de energia eléctrica. E se isso acontecer não será a nível local ou regional, será a nível planetário.
O vulcão islandês veio demonstrar o quanto nós somos pequenos perante a Natureza. Se o efeito de cinzas vulcânicas persistir durante mais uma ou duas semanas as repercussões económicas serão enormíssimas. Se esse efeito se prolongar no tempo durante meses (ninguém pode dizer que sim nem que não) as consequências são inquantificáveis.
A 27 de Agosto de 1883 entrou em erupção o vulcão Krakatoa situado na Indonésia. Com uma cratera de 16 km de diâmetro atirou rocha a mais de 15 km de altitude e a sua nuvem de cinzas espalhou-se por todo o Globo. Se fosse hoje colocaria durante meses toda a aviação comercial em terra.
Krakatoa não passa de um principiante de vulcão comparado com o vulcão Yellowstone situado no Estado de Wyoming, USA. Com uma cratera com 60 km de comprimento por 40 km de largura é, no meio científico, considerado como um super-vulcão.
É desnecessário enumerar os efeitos de uma erupção deste monstro.

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