sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Base Aérea nº 11

 
Não sei de quem foi a ideia de criar um aeroporto em Beja. Também pouco ou nada interessa. O mal já está feito. Criou-se nas instalações da Base Aérea nº 11 (BA11) de Beja um (mais um!) elefante branco que os camelos (que somos todos nós...) vão pagar. Estive lá ontem à tarde, está bonito sim senhor, mas deserto.
Confesso a minha ignorância: não faço a mais pálida ideia para o que é que aquilo serve.
Adiante...
«A BA11 foi criada em 1964 pela Portaria nº 20856 de 21 de Outubro, data que passou a ser considerada como o "Dia da Unidade". A Base ocupa uma área de cerca de 800 hectares e foi construída com a finalidade de corresponder aos acordos bilaterais entre Portugal e República Federal da Alemanha, no sentido de proporcionar facilidades de treino operacional à Força Aérea Alemã.». Informação da página do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa.
Em 1993 os alemães partiram.
Agora perspetiva-se a chegada à BA11 dos sul-coreanos.
Que seja bem-vindo quem vier por bem.
Do jornal Notícias de Beja de ontem retiramos esta notícia:

Coreia do Sul quer treinar aviões de combate em Beja

T-50 Golden Eagle
O Ministério da Defesa Nacional está a negociar com o Governo da Coreia do Sul a instalação de uma escola de formação avançada de pilotos para aviões de combate, na Base Aérea de Beja. O plano, que inclui a transferência para aquela zona de 25 caças T50 Golden Eagle, é visto “com apreço” pelo ministro José Pedro Aguiar-Branco, segundo um despacho por si assinado a 31 de Outubro passado, no qual pedia ainda a “colaboração de todas as entidades envolvidas” para a visita de uma delegação sul-coreana que deverá realizar-se ainda este mês.As contrapartidas para Portugal seriam, logo à partida, a possibilidade de realizar treino avançado dos seus pilotos para aeronaves de combate, sem custos adicionais, e sem ter de investir numa nova frota, tendo em conta que os T50 são da família dos caças portugueses F-16, da “família” Lockeed Martin.
Por outro lado, a instalação da escola sul-coreana implica também a necessidade de alojamento, logística e alimentação, não só para os previstos pilotos sul-coreanos e suas famílias mas também para os 20 militares destacados em funções de chefia e aproximadamente 150 técnicos de manutenção que teriam um impacto significativo na economia local. No total, considera o Governo sul-coreano, serão necessários alojamentos para 300 famílias, tendo sido até equacionada a necessidade de uma escola secundária internacional em Beja.
  

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