segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ritmo & Arritmia

  
Prosseguem a bom ritmo as obras de construção do Circuito Hidráulico Baleizão-Quintos que, como já aqui foi dito, irá irrigar uma área superior a 8 mil hectares.
Esta obra, para além dos benefícios que irá trazer em termos de produção agrícola após a sua conclusão, traz, no imediato, emprego aos desempregados da nossa região assim como uma lufada de ar fresco ao comércio local, nomeadamente a restauração.
Mas, como todos sabemos, o progresso tem custos. É a outra face da moeda, o prejuízo ou malefício. Na classe do malefício há vários, mas vou salientar dois:
1 – O impacto paisagístico que esta obra está a provocar. O desventrar terrenos provoca danos não apenas visuais mas, com o tempo e por força da atuação do Homem e da Natureza, esse desarranjo vai diluir-se, assim cremos.
2 – A degradação do pavimento das vias de comunicação. A utilização de viaturas de mercadorias pesadas no transporte de inertes – provavelmente com excesso de peso – provocou a criação de autênticas crateras nas faixas de rodagem. Dizem em Quintos que no final da obra a EDIA vai reparar o pavimento. Acho bem.
O que não acho bem, bem pelo contrário, é a atividade (ou falta dela) do município de Beja. Poderia, se um mínimo de respeito ou consideração tivesse pelos habitantes de Quintos, tapar os buracos maiores que o pavimento apresenta. Mas não, deixa-os aumentar sabe-se lá com que intenção.
No entanto, tapou alguns buracos na estrada que liga Quintos à Estação da CP de Baleizão e por isso chamo à sua atividade arritmia, caso contrário seria inércia.
Tapou apenas os buracos desta estrada porquê?
Ninguém sabe.
Há quem diga que foi porque Baleizão tem Junta de Freguesia.
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